age of pirates 2 city of abandoned ships para pc

domingo, 8 de fevereiro de 2009


Desde o clássico "Sid Meier's Pirates!" que jogos estrelados por piratas não têm sido muito inovadores. Os únicos que conseguiram isso foram justamente aqueles que tentaram copiar a fórmula do clássico criado pelo pai de "Civilization", como é o caso de "Sea Dog".

Lançado em 2000 para computadores, o jogo serviu de semente para "Age of Pirates: Caribbean Tales", que apareceu em 2006 conseguindo elogios da imprensa e jogadores, mas também muitas críticas por conta de péssimo acabamento.

Em "Age of Pirates 2: City of Abandoned Ships" a produtora Akella procura não cometer os mesmos erros ao repetir e expandir a fórmula do original. O jogador tem a opção de escolher dentre três personagens distintos, cada um com sua própria história e missões distintas. Há também três profissões diferentes - mercador, corsário e aventureiro - cada qual com um estilo único de jogo e quatro nações as quais servir: França, Inglaterra, Espanha e Alemanha.

A promessa é de aventuras sem fim pelos mares e ilhas do Caribe e parte da América do Sul, reproduzidas fielmente e resultando em um mundo três vezes maior que em "Caribbean Tales". Não bastasse o imenso mundo a explorar, há missões de diversos estilos criadas aleatoriamente, garantindo missões extras quando quiser.

Variedade é palavra de ordem e até os controles variam dentre três durante as explorações. Em alto mar assume-se o controle do navio pirata, que pode engajar em combate com outras naus. Quando a pé e com a espada em mão, torna-se um game de combate de mecânica simples, mas embates rápidos e empolgantes. Por fim, é possível também atracar em portos para explorar e saquear cidades. Tudo bem parecido novamente com "Sid Meier's Pirates!", o que não deixa de ser ótimo.

Durante as viagens pelos sete mares pode-se encontrar todo tipo de criaturas e pessoas. Por exemplo, florestas da América do Sul são povoadas por zumbis amaldiçoados ao passo que figuras históricas reais pontuam algumas cidades paradisíacas do Caribe.


A mais nova investida da Electronic Arts no segmento é "The Lord of the Rings: Conquest", um jogo de ação desenvolvido pela veterana Pandemic, aqui recicla sem a menor cerimônia muitas das idéias de um de seus produtos mais populares, "Star Wars: Battlefront", que rendeu dois games para a geração passada.

Campo de batalha

A ação de "The Lord of the Rings: Conquest" é frenética, lembrando bastante o esquema da linha "Dynasty Warriors". Você escolhe uma classe de personagem e vaga por vastos cenários para capturar pontos estratégicos ou cumprir missões enquanto enfrenta legiões incessantes de inimigos. A sensação que se tem é a mesma ao jogar os games da Koei, em que seu personagem aparece quase se afogar no meio de tantos oponentes e só consegue se dar bem porque é muito mais poderoso do que a maioria.

São quatro classes disponíveis: os Warriors são os guerreiros que enfrentam tudo de peito aberto ao utilizar seus rodopiantes golpes de espada; os Scouts são mais traiçoeiros e conseguem ficar invisíveis para matar inimigos com golpes pelas costas; já os Mages possuem um grande acervo de raios e truques para despachar grandes grupos rapidamente ou recuperar energia dos aliados; e os Archers, bem, são os sujeitos que atacam de longe.


O ponto fraco do game reside justamente quando se percebe que as diferenças entre as quatro classes são mais conceituais do que práticas. Os comandos são basicamente os mesmos para todas - há botões para golpes fracos, médios e fortes e suas variantes - e só o que muda é o efeito de cada ataque, de acordo com o personagem. O jogo ainda tenta criar algumas situações em que uma classe específica é requisitada para certa tarefa, mas quando se trata de destruir opositores, tudo acaba se resumindo a repetir os mesmos toques incessantemente.

Dois lados da guerra

É uma pena que a mecânica seja tão repetitiva e fique velha logo, pois acaba tirando o brilho da boa apresentação do game. O ator Hugo Weaving, que interpretou Elrond na trilogia, narra os acontecimentos enquanto cenas dos filmes reaparecem para aumentar o clima cinematográfico pretendido pelos desenvolvedores - há ainda trechos da trilha sonora original de Howard Shore, vencedora do Oscar. Os gráficos 3D também se esforçam para recriar toda a ambientação nos mínimos detalhes, baseados sempre nos designs originais vistos nos longas, com problemas menores que geralmente envolvem algumas animações canhestras e no cálculo das sombras.


A forma como as campanhas foram criadas também é bem interessante para os fãs. A primeira, "The War of the Ring", é mais certinha e acompanha o lado do bem de acordo com os eventos vistos nos filmes - com direito a um tutorial obrigatório que resgata a luta entre Isildur e Sauron. Ao completar as aventuras das forças boazinhas surge a outra, "The Rise of Sauron", que parece mais divertida. Nela o jogador parte para o lado do mal, numa espécie de "O que aconteceria se...?" em que Frodo não consegue destruir o Um Anel e Sauron aniquila toda a resistência - com objetivos que vão desde matar Aragorn até devastar o Condado. É bom lembrar que, entre as duas aventuras, há momentos em que figuras ilustres da mitologia, como o próprio Frodo, Gandalf, Legolas, Saruman, Nazgûl e até o Balrog se tornam controláveis.

Multiplayer antigo

O modo multiplayer de "The Lord of the Rings: Conquest" também recicla idéias de "Star Wars: Battlefront", com três grandes modos competitivos: Conquest, Capture the Ring e Deathmatch. O primeiro é o mais interessante, colocando os times em disputa para capturar bandeiras pelos mapas, ganhando pontos que podem evocar os heróis ilustres da trama. A batalha comporta até 16 jogadores online, o que apimenta mais a ação, ainda que eventualmente esbarre na simplicidade dos comandos e esquemas de batalha vistos no modo offline.

Ainda para esses jogadores que não podem (ou não querem) explorar o game pela internet, há uma opção para multiplayer local. Desta forma a tela é dividida e é possível encarar as aventuras em modo cooperativo.

need for speed shift


Ainda que os games da série "Need for Speed" apresentem ótimos números de vendas, a quantidade de críticas a cada edição só aumenta. Tendo isso em vista a Electronic Arts anunciou que repensaria novamente a franquia e "Need for Speed: Shift" é a principal estrela desse projeto de renovação.

Desenvolvido na Inglaterra, conta com a colaboração do estúdio Slightly Mad, que conta com programadores que trabalharam na série "GT Legends", notória pela reprodução em detalhes das mecânicas e minúcias de disputas automobilísticas. Além disso, membros da própria equipe de produção contam com experiência em corridas reais, o que deve colaborar no sentido de reproduzir no game a sensação e adrenalina de manejar um volante a alta velocidade.

Isso demonstra o novo direcionamento que "Shift" toma: tornar-se um simulador realista de corrida, apurado o bastante para competir com marcas estabelecidas nesta área como "Gran Turismo" e "Forza Motorsport". A fim de realçar essa característica, o game traz uma visão inédita à série: a perspectiva do próprio piloto dentro cockpit. Mais do que uma mera visão interna, este ângulo inclui também os movimentos de cabeça do corredor, reproduzindo também os efeitos de gravidade e velocidade sobre ele.

Como de costume, a lista de veículos incluirá carros reais de produtoras diversas, com ampla possibilidade de apresentar um novo modelo, a exemplo do que aconteceu em "Need for Speed: Undercover" - no qual estreou o Nissan 370Z 2009. Em relação aos circuitos, cerca de 15 pistas reais do mundo inteiro marcam presença.

Se faz presente também um sistema de danos realista, que causa deformações visuais na lataria dos carros e também afetará o desempenho dos mesmo - além de ser acompanhados por empolgantes efeitos visuais.

OBS; A CAPA DO JOGO AINDA NAO ESTA DISPONIVEL


A Frogwares pretende inovar os estilos de adventure. E o desfio começa num jogo baseado em uma obra de um grande sucesso de Júlio Verne: "A Volta ao Mundo em 80 Dias". No clássico, Phileas Fogg aposta com seus amigos de clube que consegue dar a volta em 80 dias, e passa por uma série de aventuras em diversas cidades do mundo, até voltar no prazo.

"80 Days" não é uma adaptação da história para o mundo dos jogos. É uma trama alternativa, que acontece depois dos eventos do livro. Nela, você conhece o herói Oliver Lavishheart. Ele está em uma enrascada, em um casamento pré-arranjado. Seu tio Matthew, um excêntrico inventor, faz uma proposta: para se livrar do casamento, o rapaz tem que viajar ao redor do mundo e encontrar as patentes de quatro invenções do seu tio. E terá que fazer isso em 80 dias.

O jogo é extenso e todo em 3D. O mouse tira umas férias durante boa parte da aventura, já que a movimentação é feita pelo teclado. Tudo que você pode interagir torna-se verde quando você se aproxima. E "80 Days" tem vários modos de jogo, baseados na liberdade de ação. Seguindo uma tendência atual, os cenários são bem grandes, com muitos cantos para explorar. Você passará por diversas cidades do mundo, e por isso se sentirá como turista em algumas delas, tendo até que fazer coisas que eles fariam. Com base nisso, você terá modos com objetivos únicos para cumprir; são eles o "Tourist" e "Raider". Por falar em cenários, os modelos foram feitos baseados em fotos de locações reais, para aumentar a fidelidade das locações, como Bombay, São Francisco e Cairo.

"80 Days" apela para o humor e inusitado. Aliás, um dos objetivos do jogo é ser louco, com coisas malucas e cenas inimagináveis, para surpreender os mais céticos e pessimistas com relação ao gênero. E um dos piores inimigos, claro, será o tempo. Diversas atitudes que você tomar podem prejudicar o herói, como ser preso ou perder a hora para pegar trens, aviões etc. Você começa com bastante dinheiro, mas se não administrar direito, fica sem rapidamente.

"80 Days" é um jogo exclusivo para PC.

007 Nightfire para pc



007 Nightfire é um jogo de tiro em primeira pessoa embasado no famoso agente secreto James Bond. Contando com um arsenal vasto e com itens não muito usuais, como granadas disfarçadas em um barbeador, ou uma caneta que lança dardos de desmaio (muito úteis em missões nas quais não se pode ter baixas).

Desta vez a ameaça da trama desta vez fica por conta do megalomaníaco Dr Raphael Drake, presidente da Phoenix International. A empresa tinha a responsabilidade de se livrar de armas e usinas nucleares desnecessárias. Contudo, devido à suspeita de roubo de armas russas e norte americanas, James é enviado para investigá-la. É então que ele descobre que o real objetivo desta coporação é, na verdade, dominar o mundo, tomando conta de todas as coorporações globais existentes.


2 Days to Vegas



Os jogos de criminosos sobre rodas estão ficando cada vez mais populares depois de "Grand Theft Auto", e a produtora Steel Monkeys quer ser uma das primeiras a lançar um desses na nova geração. "2 Days to Vegas" chega para cumprir esse papel.

Jogadores entram no papel de Vinny, um ex-presidiário que acaba de ser solto depois de passar três anos atrás das grades. Decidido a continuar longe do sistema penitenciário, ele se preparava para uma vida longe do crime... até descobrir que seu irmão Tony se meteu em uma enorme enrascada com a máfia e precisa ser salvo.

Vinny terá apenas dois dias para cruzar os Estados Unidos até a cidade do pecado, Las Vegas, enquanto vai se preparando para tirar o irmão da encrenca. "2 Days to Vegas" se passa nesse intervalo de 48 horas, trazendo perseguições, tiroreios, brigas e muitos outros momentos de tensão... espalhados por diversas cidades diferentes que estão na jornada de Vinny.

O game promete exibir gráficos impressionantes, com um grau de detalhe capaz de assombrar qualquer pessoa que tenha jogado "Grand Theft Auto".